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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Frases para Pares amorosos - Adelaide Gil

Eterna linda Inês, paz, desapego,
porta recriada para os sem-sossego.

Jorge de Lima – Estavas, linda Inês, nunca em sossego.



Tu amavas o Sol perdidamente.
Até fugias dos meus braços, meu amor,
para o ver raiar por sobre os montes.

António Patrício - Pedro o Cru



O amor, que primeiro me induziu a indagar.
Prestou-me ele conselho, emprestei-lhe olhos.
Não sou timoneiro; mas estivésseis vós tão longe
Como a costa vasta, banhada pelo mais disto mar,
E eu iria aventurar-me por tal mercancia.

William Shakespeare – Romeu e Julieta



Com as leves asas do amor escalei estes muros;
Pois os limites de pedra não podem conter o amor,
E o que amor pode fazer, tal ousa acometer.

William Shakespeare – Romeu e Julieta



Foi como Inverno a ausência que passei
de ti, que ao ir do ano és a alegria!

William Shakespeare – Foi como Inverno a ausência que passei



Se assim medito e quase me abomino,
Penso feliz em ti e meus pesares
qual cotovia em voo matutino deixando a terra) então cantam nos ares.

William Shakespeare – De mal com os humanos e a fortuna.



Nos teus olhos altamente perigosos
vigora ainda o mais rigoroso amor
a luz de ombros puros e a sombra
de uma angústia já purificada.

Alexandre O’Neill – Um adeus português.



E, supondo que por necessidade
Nascesse todo o amor, que vos incende,
Tendes para contê-lo potestade

Dante Alighieri – A divina comédia



Alma, criada para amar ardente
A tudo corre que lhe dá contento,
Se despertada do prazer se sente.

Dante Alighieri – A divina comédia



Amor, que os corações súbito prende,
Este inflamou por minha formosura,
Que me roubaram: o modo inda me ofende
Amor, em paga exige igual ternura,
Tomou por ele em tal prazer meu peito,
Que, bem o vês, eterno me perdura.

Dante Alighieri – A divina comédia



Senti que despertava no meu peito
Um espírito amoroso que dormia:
Vir vir Amor de longe a mim direito,
E assim tão ledo mal o conhecia,…
E palavra a palavra Amor se ria.

Dante Alighieri



Ai, como eu te queria toda de violetas
E flébil de cetim…
Teus dedos, longos de marfim,
Que os sombreassem jóias pretas…

Mário de Sá-Carneiro